Tabelas de Referência

IMC
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL em Kg/m2
Abaixo de 17 Kg/m2
Muito abaixo do peso
Entre 17 e 18,49 Kg/m2
Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,99 Kg/m2
Peso normal
Entre 25 e 29,99 Kg/m2
Acima do peso
Entre 30 e 34,99 Kg/m2
Obesidade I
Entre 35 e 39,99 Kg/m2
Obesidade II (severa)
Acima de 40 Kg/m2
Obesidade III (mórbida)
Fonte: Organização Mundial de Saúde, 1997

COLESTEROL

COLESTEROL TOTAL (mg/dL)
Menor que 200
Desejável
200 a 239
Limítrofe
240 ou maior
Alto
LDL – COLESTEROL (mg/dL) – “Ruím”
Menor que 100
Ótimo
100 a 129
Quase ótimo
130 a 159
Limítrofe
160 a189
Alto
190 ou maior
Muito alto
HDL – COLESTEROL (mg/dL) – “Bom”
Menor que 40
Baixo
Maior que 60
Alto
TRIGLICERÍDEOS (mg/dL)
Menor que 150
Normal
150 a 199
Limítrofe
200 a 499
Alto
500 ou maior
Multo alto

Fonte:  DIRETRIZES DO ASCM, 2007p.35

PRESSÃO ARTERIAL
Classificação da Pressão  Arterial em
 Adultos maiores de 18 anos

Categoria
Pressão Sistólica
 (mmHg)
Pressão Diastólica
(mmHg)
Ótima
< 120
< 80
Normal
120 - 129
 80 - 84
Normal Alta
130 - 139
85 - 89
Hipertensão


Estágio 1 ( Leve)
140 - 159
90 - 99
Estágio 2 (Moderada)
160 - 179
100 - 109
Estágio 3 (Grave)
 Maior ou igual a 180
Maior ou igual a 110
Fonte: National Institutes of Health - 1997


GLICEMIA
VALORES GLICÊMICOS E RISCO DE COMPLICAÇÕES


GLICEMIA
JEJUM
GLICEMIA
2 HORAS
RISCO AUMENTADO PARA
Normal
≤ 100 mg/dL
<  140 mg/dL
--
Intolerante
De jejum
101 a 125 mg/dL
<  140 mg/dL
--
Tolerância
Diminuída a glicose
< 126 mg/dL
140 a 199 mg/dL
Diabetes e doença cardiovascular
Diabetes
≥ 126 mg/dL
≥ 200 mg/dL
Retinopatia, nefropatia e doença cardiovascular

Diabetes Mellitus: Classificação e Diagnóstico
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina - Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia, 2004



% DE GORDURA
CLASSIFICAÇÕES DO PERCENTUAL DE GORDURA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL  
PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA HOMENS  

Nível /Idade
18 - 25
26 - 35
36 - 45
46 - 55
56 - 65
Excelente
4 a 6 %
8 a 11%
10 a 14%
12 a 16%
13 a 18%
Bom
8 a 10%
12 a 15%
16 a 18%
18 a 20%
20 a 21%
Acima da Média
12 a 13%
16 a 18%
19 a 21%
21 a 23%
22 a 23%
Média
14  a 16%
18 a 20%
21 a 23%
24 a 25%
24 a 25%
Abaixo da Média
17 a 20%
22 a 24%
24 a 25%
26 a 27%
26 a 27%
Ruim
20 a 24%
20 a 24%
27 a 29%
28 a 30%
28 a 30%
Muito Ruim
26 a 36%
28 a 36%
30 a 39%
32 a 38%
32 a 38%
PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA MULHERES

Nível /Idade
18 - 25
26 - 35
36 - 45
46 - 55
56 - 65
Excelente
13 a 16%
14 a 16%
16 a 19%
17 a 21%
18 a 22%
Bom
17 a 19%
18 a 20%
20 a 23%
23 a 25%
24 a 26%
Acima da Média
20 a 22%
21 a 23%
24 a 26%
26 a 28%
27 a 29%
Média
23 a 25%
24 a 25%
27 a 29%
29 a 31%
30 a 32%
Abaixo da Média
26 a 28%
27 a 29%
30 a 32%
32 a 34%
33 a 35%
Ruim
29 a 31%
31 a 33%
33 a 36%
35 a 38%
36 a 38%
Muito Ruim
33 a 43%
36 a 49%
38 a 48%
39 a 50%
39 a 49%

CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 7 A 17 ANOS

Classificação
Masculino
Feminino
Excessivamente Baixa
Até 6%
Até 12%
Baixa
6,01 a 10%
12,01 a 15%
Adequada
10,01 a 20%
15,01 a 25%
Moderadamente alta
20,01 a 25 %
25,01 a 30%
Alta
25,01 a 31%
30,01 a 36%
Excessivamente alta
Maior que 31,01%
Maior que 36, 01 %

Diretrizes Sugeridas da Composição Corporal para Esporte, Saúde e Aptidão
Classificação
Homens
Mulheres
Gordura essencial
01 a 05 %
03 a 08 %
Maioria dos atletas
05 a 13 %
12 a 22 %
Saúde ótima
12 a 18 %
16 a 25 %
Obesidade limítrofe
22 a 27 %
30 a 34 %


FONTE: BRISTISH JOURNAL OF NUTRITION,1990;
 POLLOCK & WILMORE,1993;
FOSS & KETEYIAN, 2000.






TABELA CLASSIFICATÓRIA VO2MÁX  em relação a idade valores expressos em (ml/kg/min)

Idade
Muito Fraco
Fraco
Regular
Bom
Excelente
Homem
20
29
< 
25
25
33
34
42
43
52
> 
53
30
39
< 
23
23
30
31
38
39
48
> 
49
40
49
< 
20
20
26
27
35
36
44
> 
45
50
59
< 
18
18
24
25
33
34
42
> 
43
60
69
< 
16
16
22
23
30
31
41
> 
42
Mulher
20
29
< 
24
24
30
31
37
38
48
> 
49
30
39
< 
20
20
17
28
33
34
44
> 
45
40
49
< 
17
17
23
27
30
31
41
> 
42
50
59
< 
15
15
20
21
37
28
37
> 
38
60
69
< 
13
13
17
18
23
24
34
> 
34

Fontes: AMERICAN HEART ASSOCIATION, 1980 citado em NOVAES & VIANNA,2009



Fonte: Wilmore & Costill, 2005; McArdle, Katch&Katch,2008




Risco de morbidades e mortalidade por doenças crônico-degenerativa, de acordo com a Relação Cintura quadril (RQC), segundo Heyward & Stolarczyk,2000 citado em Vianna,2009 p.39
Tabela da Relação entre  a Cintura e o  Quadril
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA HOMENS
  

IDADE
BAIXO
MODERADO
ALTO
MUITO ALTO
20 a 29
< 0,83
0,83 a 0,88
0,89 a 0,94
> 0,94
30 a 39
< 0,84
0,84 a 0,91
0,92 a 0,96
> 0,96
40 a 49
< 0,88
0,88 a 0,95
0,96 a 1,00
> 1,00
50 a 59
< 0,90
0,90 a 0,96
0,97 a 1,02
> 1,02
60 a 69
< 0,91
0,91 a 0,98
0,99 a 1,03
> 1,03
Tabela da Relação entre  a Cintura e o  Quadril
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA MULHERES

IDADE
BAIXO
MODERADO
ALTO
MUITO ALTO
20 a 29
< 0,71
0,71 a 0,77
0,76 a 0,83
> 0,82
30 a 39
< 0,72
0,72 a 0,78
0,79 a 0,84
> 0,84
40 a 49
< 0,73
0,73 a 0,79
0,80 a 0,87
> 0,87
50 a 59
< 0,74
0,74 a 0,81
0,82 a 0,88
> 0,88
60 a 69  
 < 0,76  
0,76 a 0,83  
  0,84 a 0,90  
> 0,90

CUSTO ENERGÉTICO DE ALGUMAS ATIVIDADES FÍSICAS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
MET´S
VO2MÁX (ML/KG/MIN)             1MET = 3,5 (ML/KG/MIN)
VO2MÁX (L/O2/MIN)             ADULTO 70 KG
Kcal/min
CAMINHADA
4,8 km/h
3,5
12,3
0,9
4,3
6,0 km/h
5
17,5
1,2
6,1
7,0 km/h
6,4
22,4
1,6
7,8
CORRER
9,0 km/h
9,5
33,3
2,3
11,6
12,0 km/h
10,7
37,5
2,6
13,1
15,0 km/h
15,3
53,6
3,7
18,7
CICLISMO
10,0 km/h
4
14,0
1,0
4,9
16,0 km/h
6
21,0
1,5
7,4
21,0 km/h
9,14
32,0
2,2
11,2
28,0 km/h
12,28
43,0
3,0
15,0
DANÇA
Aeróbica
6
21,0
1,5
7,4
Salão
5,5
19,3
1,3
6,7
ERGOMETRICA
Geral
5
17,5
1,2
6,1
GINÁSTICA
Baixo Impacto
5
17,5
1,2
6,1
Alto Impacto
7
24,5
1,7
8,6
HIDROGINÁSTICA
Geral
4
14,0
1,0
4,9
LUTAS
Geral
10
35,0
2,5
12,3
MOTOCROSS
Competição
4
14,0
1,0
4,9
FUTEBOL
Lazer geral
7
24,5
1,7
8,6
MUSCULAÇÃO
Leve
3
10,5
0,7
3,7
Vigoroso
6
21,0
1,5
7,4
Circuito
8
28,0
2,0
9,8
NATAÇÃO
Leve
8
28,0
2,0
9,8
Vigoroso
10
35,0
2,5
12,3
TENIS
Geral
7
24,5
1,7
8,6
VOLEIBOL
Geral
3
10,5
0,7
3,7
Competição
4
14,0
1,0
4,9
Praia
8
28,0
2,0
9,8
Fonte: AINSWORTH,B.E,1993 traduzido por DIAS,2000






Sistemas energético  e exercício físico

Fonte: Dantas,2003; McArdle,2008 e Vianna,2009

A manutenção dos mecanismos biológicos que sustentam a vida do ser humano e a capacidade de movimento do mesmo dependem de um continuo e ponderável suprimento de energia”.(Dantas, 2003)
Durante uma atividade física existe uma maior demanda energética. No entanto, a energia utilizada para o trabalho biomecânico é proveniente de diferentes fontes, de acordo com a característica de cada uma.
Para o melhor entendimento as atividades físicas tem uma relação inversa entre a intensidade e duração. A exemplo disso, temos competições onde o atleta desprenderia uma força explosiva (100 metros rasos) em um curtíssimo período de tempo, aproximadamente  10 segundos, enquanto em outras essa força seria em menor intensidade podendo durar horas, diante disse quais são essas fontes de energia para  o trabalho muscular?
ATP - Composto químico denominado Adenosina Trifosfato, que é armazenado nas células musculares. Este provém quase exclusivamente dos fosfatos intramusculares de alta energia, principal fonte de energia para levantadores de peso.
Creatina Fosfato (PCr) – A combinação do ATP com creatina fosfato armazenada pelo organismo da origem ao “Sistema ATP-CP” e provê a energia para a contração muscular no inicio do exercício.
Glicolítico – Com a capacidade de produzir energia rapidamente a glicose num processo bioquímico denominado de Glicólise, ocorre na célula muscular sem o envolvimento do O2 produzindo  ATP (alta energia) e como conseqüência há uma  produção de moléculas de ácido pirúvico ou lático,  esta via energética é predominante em corridas de 200 e 400 metros.
Aeróbico Oxidativo  - através de um complexo processo bioquímico, consiste no termino da oxidação dos carboidratos envolvendo também  o metabolização de gorduras, onde o catabolismo gerador de energia utiliza o oxigênio como aceitador final na cadeia respiratória. Este tipo de via energética está presente predominantemente nas atividades superiores a 3 minutos.



RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIO FÍSICO COM ÊNFASE NA SAÚDE SEGUNDO ASCM, 2008
Principais aspectos para a composição de um treinamento com ênfase na saúde.
Aspectos fundamentais
Tipo de exercício
As atividades devem ser elaboradas de forma que durante sua execução envolvam grandes agrupamentos musculares: Ex. exercícios aeróbicos como: caminhada, corrida, ciclismo, ginástica etc.
Freqüência semanal
O ideal está entre 3 a 5 vezes por semana levando em conta a fase de adaptação progressiva para pessoas hipocinéticas (sedentárias)
Intensidade da sessão de treino
A sessão de treino deve ser monitorada de forma a garantir uma intensidade entre 60 a 90% da FCmáx obtida em teste, ou de 50 a 85% do VO2 de Reserva ou FCR
Duração
O ideal seria que cada sessão de treino tivesse uma duração entre 20 a 60 minutos, é lógico que este tempo deve ser acrescido gradativamente em 20% na fase de adaptação
Progressão do programa de treino
Este quesito requer um cuidado do treinador com seu aluno/cliente, pois segundo ACSM, 2008 a progressão em um programa de exercício depende da capacidade funcional, do estado médico e de saúde, das preferências e dos objetivos do individuo em termos de atividade e se sua tolerância ao atual nível de treinamento.